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sábado, 19 de maio de 2012

Últimos dias de Inscrição- Cursos de Aperfeiçoamento

CURSO DE FICHA TÉCNICA DE PREPARAÇÃO 26 E 27 DE MAIO
PREPARE-SE PARA O MERCADO DE TRABALHO


As Inscrições devem ser feitas até dia 23 de maio
Para maiores informações: alimentasaudavel@ig.com.br
LOCAL: Sociedade Pernambucana de Medicina Veterinária -SPEMVE


Conteúdo programático
Conceito de ficha técnica de preparação
Peso bruto
Peso limpo
Per capita
Porção
Degelo
Fator de correção
Fator de cocção
Elaboração da ficha técnica de preparação (bebidas, doces, bolos, carnes, cremes e pães, entre outros)
Software de gestão

quarta-feira, 16 de maio de 2012

Alimentos de origem animal livres de contaminação chegam a quase 100% no Brasil

BRASÍLIA - O principal problema encontrado foi o alto índice de arsênio em pescado de captura (pescados em alto mar), diagnosticado em 18 casos...

Agência Brasil



Carnes, leite, ovos e pescados consumidos no Brasil estão praticamente livres de contaminação. Baseado em levantamento dos Laboratórios nacionaisAgropecuários, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) informou que, apenas 0,22% das 19.267 análises realizadas em 2011, apresentaram resultados fora dos padrões recomendados pelo Plano Nacional de Controle de Resíduos e Contaminantes (PNCRC).
O PNCRC é um programa federal de inspeção e fiscalização de alimentos, baseado em análise de risco, que visa a verificar a presença de resíduos de substâncias químicas potencialmente nocivas à saúde do consumidor.
De acordo com os dados, o índice dos alimentos de origem animal, livres de resíduos veterinários, chegou a 99,78%, resultado semelhante ao registrado em 2010, 99,83%. O principal problema encontrado foi o alto índice de arsênio em pescado de captura (pescados em alto mar), diagnosticado em 18 casos.
Seis laboratórios, situados em São Paulo, Rio Grande do Sul, Minas Gerais, Goiás, Pará e Pernambuco, analisam a quantidade de antimicrobianos e vermífugos presentes em alimentos de origem bovina, suína, equina, caprina e ovina. Os laboratórios também monitoram ovos, carne de aves e pescados.

A reportagem é do site Diário Comércio Indústria & Serviços

domingo, 6 de maio de 2012

Supermercados devem exigir SIF ao comprar carne bovina

Com metade da carne bovina produzida no Brasil sem fiscalização, aumenta a pressão para que supermercados exijam o selo do Serviço de Inspeção Federal (SIF) dos fornecedores.
Quem admite é o próprio presidente do presidente da Associação Brasileira de Supermercados (Abras), Sussumo Honda. “Só podemos comprar carne que vem ‘sifada’” – diz Honda, ressaltando que o cuidado deve ser maior nas regiões onde a fiscalização do abate bovino, do transporte e do processamento da carne é deficiente. Honda acrescenta que a orientação para os supermercados é de que adquiram carne bovina somente de frigoríficos conhecidos. “Afinal de contas, é grande o número de matança de bois não fiscalizados”, reforça.
Numa entrevista concedida à agência Radioweb, o dirigente da Abras disse que os supermercados atuam na ponta final do consumo para garantir a qualidade do produto, citando os sistemas de refrigeração no armazenamento e junto às gôndolas. “Além disso, damos sempre preferência (no manuseio) a produtos perecíveis, quando chegam às redes, orientando também que os caminhões sejam inspecionados com relação às câmaras frias” – acentua Sussumo.

http://carnesaudavel.blog.br/?p=527

Alimento congelado pode manter mesmos nutrientes da comida fresca

Para preservar os nutrientes, o primeiro passo é saber quais alimentos não devem ir para o freezer. “Em geral, a gente pode congelar quase tudo, exceto os vegetais que tenham alta quantidade de amido, como as batatas, e os vegetais de folhas que são sensíveis. Molhos que contenham também creme de leite”, explica Aldenízia Girão, instrutora de gastronomia.
A maioria dos alimentos liberados para o congelamento precisa ir ao fogo, mas cuidado na hora de usar condimentos. Para que o congelamento preserve o sabor e a textura dos alimentos, eles precisam ser preparados com menos sal e tempero.
O momento de embalar o alimento para ser congelado é fundamental para evitar contaminação ou mesmo alteração da consistência. Seja no saquinho plástico ou em recipientes, é necessário eliminar todo o ar da embalagem.
No saquinho, é preciso acomodar o alimento em bloco. Já o recipiente tem que ter o tamanho exato para a quantidade de comida. “Não pode ficar espaço ocioso entre o recipiente e a tampa, para não haver formação de gotas de cristais", explica a instrutora. Faça porções para serem consumidas de uma única vez.

Outro erro comum é deixar o alimento esfriar em temperatura ambiente, o que pode provocar contaminação, ou levá-lo quente direto para o freezer. “Quando você bota o alimento quente, você automaticamente vai elevar a temperatura do ar frio que está ali dentro, então aquela temperatura sendo elevada, ela corre o risco de aquecer ou danificar todos os outros alimentos que estão lá dentro".

http://g1.globo.com/jornal-hoje/noticia/2012/04/alimento-congelado-pode-manter-mesmos-nutrientes-da-comida-fresca.html

Prepare-se para o mercado de trabalho

PREPARE-SE PARA O MERCADO DE TRABALHO
PARA MAIORES INFORMAÇÕES: alimentasaudavel@ig.com.br

CURSOS DE APERFEIÇOAMENTO

CURSO DE APPCC- MAIO DE 2012


PARA MAIORES INFORMAÇÕES: alimentasaudavel@ig.com.br

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

50% da carne consumida em PE tem origem clandestina, diz Adagro

Dos 156 matadouros públicos, 140 deveriam ser fechados, afirma agência.
Boxes de mercados públicos funcionam irregularmente como abatedouros
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Um estudo da Agência de Defesa e Fiscalização Agropecuária do Estado de Pernambuco (Adagro) aponta que metade da carne consumida em Pernambuco tem origem clandestina. O Estado tem 156 matadouros públicos mantidos pelas prefeituras. O problema é que a maioria deles funciona precariamente em espaços improvisados e sem obedecer às normas da Vigilância Sanitária, como mostra reportagem do NETV 1ª Edição.

Só este ano, 17 matadouros foram fechados no estado, mas a Adagro, responsável pela fiscalização, diz que quase todos deveriam ser fechados. "Com certeza, dos 156, no mínimo 140 deveriam estar fechados", aponta Erivânia Camelo, gerente-geral da Adagro. "Com certeza, mais de 50% da carne consumida pelos pernambucanos é clandestina", completa.

No matadouro de Vitória de Santo Antão, na Zona da Mata, dezenas de pessoas trabalham na informalidade. No local, os bois são abatidos no meio de muita sujeira e sem a inspeção de um veterinário, que deveria atestar se o animal está doente ou não. É um funcionário da prefeitura que coloca o carimbo de inspecionado. "Eu não acho que esteja nas condições adequadas, porque devia ter mais higiene", disse o servidor Everaldo Domingos.

No comércio da carne, outro absurdo: matadouros clandestinos de aves funcionam dentro de mercados públicos. Dezenas de boxes se transformaram em galinheiros. As aves são depenadas no meio do aperto e do improviso. Só em um mercado, na Região Metropolitana do Recife, dez mil aves são abatidas por dia. "A gente trabalha faz mais de 20 anos", afirma o abatedor de aves Givanildo da Silva.

"É preciso todo mundo entender que é um problema de saúde pública. Os casos estão acontecendo e as medidas não estão sendo tomadas na tentativa de reverter esta situação que tem gravidade. A população só deve consumir tentando identificar carnes produzidas, manipuladas e congeladas em locais onde há fiscalização, onde há evidências de que estas carnes são controladas de forma adequada", explica o médico Carlos Brito, Gastrologista e professor da Universidade Federal de Pernambuco.

Dicas

Muitos consumidores têm dúvidas na hora de comprar carne em mercados públicos. De acordo com o gerente de Vigilância Sanitária do Recife, Luiz Paulo Brandão, alguns sinais podem indicar se o alimento é ou não de origem clandestina. "Se for muito barata, desconfie. Quando a carne é vendida por um preço muito abaixo da tabela é porque ela é clandestina", afirma.

Outra sugestão é perguntar ao comerciante se a carne é de boa qualidade. "Nessa hora, o consumidor tem todo o direito de pedir a nota fiscal ao vendedor, que comprove onde a carne foi comprada", diz. "Também é bom prestar atenção no ambiente onde ela está armazenada, se o balcão é refrigerado e se o local é limpo", acrescenta.

Segundo ele, até o final de dezembro deste ano, a Prefeitura, em parceria com outros órgãos de fiscalização, deve organizar os boxes de vendas de carne nos mercados públicos do Recife.


fonte:http://g1.globo.com/pernambuco

Comissão de Agricultura debate funcionamento de matadouros clandestinos

A Assembleia Legislativa deverá instalar, no início de 2012, uma Comissão Especial para discutir a situação dos matadouros públicos de Pernambuco. A sugestão foi apresentada pelo deputado Antônio Moraes (PSDB) durante audiência pública realizada nesta segunda, pela Comissão de Agricultura da Casa.

De acordo com a gerente da Agência de Defesa e Fiscalização Agropecuária de Pernambuco (Adagro), Erivânia Camelo, quase 90% dos 156 matadouros públicos do Estado praticam o abate de animais de forma clandestina. Na maioria dos municípios, os animais são mortos em ambientes sujos e sem a utilização de técnicas adequadas. O transporte da carne também é realizado de forma irregular, ao ar livre e sem refrigeração.

A representante da Adagro explicou que o Governo do Estado investiu R$ 20 milhões na construção de sete matadouros públicos regionais. No entanto, apenas três estão em funcionamento nas cidades de Barreiros, Palmares e Paudalho. Erivânia defende a privatização do processo de abate.

Representando o Ministério Público, a promotora Liliane Fonseca defendeu a interdição imediata de todos os matadouros irregulares. Já o deputado Antônio Moraes alertou para a relutância das prefeituras em interditar os matadouros. Segundo o parlamentar, os gestores municipais se preocupam com a falta de alternativa de trabalho para os que hoje sobrevivem do abate de animais.

Moraes também levou o assunto para a Reunião Plenária e disse que a questão é um problema de saúde pública. O presidente da Comissão de Agricultura, Claudiano Martins Filho, do PSDB, defendeu o aumento da fiscalização dos abatedouros e disse que a polícia deve ser acionada quando necessário.

fonte: Redação do DIARIODEPERNAMBUCO.COM.BR

domingo, 20 de novembro de 2011

Carnes resfriadas nos mercados- Dentro de 90 dias, os comerciantes terão de guardar o produto em balcão refrigerado

Os mercados públicos do Recife terão 90 dias para se adequar à lei municipal nº 17.676, que proíbe que as carnes sejam vendidas fora de balcões refrigerados. A informação foi dada ontem pela diretora da Vigilância Sanitária municipal, Adeílza Ferraz, durante audiência pública na Câmara do Recife. A iniciativa foi do vereador André Ferreira (PMDB) a partir da série “A carne que comemos” do Diario de Pernambuco, que do dia 2 a 5 de outubro mostrou que o alimento consumido no interior já é contaminado desde o abate, que é o primeiro processo.
Para Ferreira, a notificação da Vigilância Sanitária aos mercados públicos gera preocupação com o cumprimento, apesar de ser uma medida que beneficia os consumidores. “A realidade é que os comerciantes não têm estrutura financeira para realizar sozinhos essa adequação. Se a prefeitura não contribuir para a compra desses balcões refrigerados não vai haver mudança”, opinou o vereador.
O comerciante do Mercado da Encruzilhada Ivanildo Fernandes dos Santos compartilha da mesma opinião. “Vendo carne há 38 anos e reconheço que as condições no mercado não são as melhores. Mas não temos condições de comprar esse balcão. Ele não custa menos que R$ 4 mil”, afirmou. A coordenadora do Centro de Apoio Operacional (Caop-Consumidor) do MPPE, Liliane Fonseca, instaurou um processo de investigação preliminar sobre o assunto, mas acredita que para resolver o problema é preciso “vontade política”.
Durante a audiência o vereador questionou aos representantes do MPPE, Vigilância Sanitária estadual e municipal e a Associação Pernambucana de Supermercados (Apes) sobre a garantia de qualidade da carne que o recifense consome. A refrigeração foi tida como ponto principal para o combate à contaminação. Aliado a isso, a fiscalização efetiva da Vigilância Sanitária sob olhar atento do Ministério Público e da própria população.  O público presente, que lotou o plenarinho da Câmara, foi alertado pela Vigilância Sanitária e MPPE sobre o “mito da carne vermelha”. “Muitos acham que a carne boa é aquela sangrando, normalmente exposta em mercados públicos, mas não é. A “carne quente”, como muitos chamam, é um celeiro de micróbios, por isso precisa ser refrigerada”, explicou a representante da Apevisa, Maria do Rosário.
A promotora Liliane Fonseca pediu que a Câmara intervenha para que se revogue a portaria estadual que permite o transporte da carne entre municípios de até 150 quilômetros. De acordo com ela, a portaria do estado contraria a Lei Federal que só permite que o transporte seja feito com uma temperatura máxima de 7°C. “Vou procurar o secretário estadual de Agricultura, Ranilson Ramos, para vermos isso”, prometeu Ferreira.

Fonte:
Diario de Pernambuco - PE

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Polícia apreende alimentos estragados em hotéis de luxo no Rio; quatro nutricionistas são presas

As nutricionistas responsáveis pelas cozinhas dos hotéis Sofitel, Pestana, Othon e Marriott, situados na orla de Copacabana, zona sul do Rio de Janeiro, foram presas nesta segunda-feira (10) por crime contra as relações de consumo.
Os agentes da Delegacia do Consumidor (Decon) apreenderam nos hotéis cerca de 200 quilos de alimentos estragados ou com prazo de validade vencido, em especial carnes e massas --todo o material foi encaminhado para perícia da Vigilância Sanitária. Os quatros hotéis serão multados pelo mesmo crime.
A operação “Turismo Legal” foi articulada em função de denúncias de vários hóspedes que passaram mal após a ingestão da comida oferecida nesses hotéis de luxo.
De acordo com o Código de Defesa do Consumidor, constitui crime contra as relações de consumo "vender, ter em depósito para vender, expor à venda ou entregar matéria prima ou mercadoria em condições impróprias para o consumo", cuja pena prevista é de dois a cinco anos de prisão e/ou multa.
O hotel Marriott, um dos quatro estabelecimentos flagrados pela Decon, é o mesmo que hospedou o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, durante visita ao Rio de Janeiro, em março desse ano.
Também participaram da ação policiais da Delegacia de Repressão aos Crimes contra a Saúde Pública (DRCCSP) e da Delegacia Especial de Atendimento ao Turista (Deat).

Outro lado

Os quatro hotéis negaram as acusações de crime contra as relações de consumo. Segundo o Marriott, não havia alimentos fora da validade ou estragados durante a vistoria dos policiais da Decon, e sim produtos recém-utilizados, que ainda não tinham recebido as etiquetas de manipulação.

Já o hotel Othon explicou que uma padaria do estabelecimento foi fechada em razão de uma reforma emergencial no local (ocasionada por um vazamento não especificado). Segundo a nota enviada pelo estabelecimento, também não foram encontrados alimentos impróprios para o consumo.

O hotel Sofitel, por sua vez, disse que está investigando as circunstâncias relacionados à diligência da Decon antes que medidas sejam tomadas. Em nota, o estabelecimento afirma que a cozinha do hotel está aberta para qualquer um que queira visitá-la.

O hotel Pestana também argumentou que foram adotados todos os procedimentos recomendados pela Vigilância Sanitária, e que está à disposição das autoridades para novos esclarecimentos

http://noticias.uol.com.br/cotidiano

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

PepsiCo iniciará campanha para recolher lotes de Toddynho

Campanha de recall envolve cerca de 80 unidades do produto no RS.
Há cerca de 30 notificações de pessoas que tiveram problemas de saúde


A empresa PepsiCo do Brasil protocolou campanha de recall para recolhimento do produto "Toddynho Original 200ml", dos lotes L4 32 05:30 a L4 32 06:30, com validade até 19/02/2012, informou nesta quinta-feira (6) o Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor (DPDC) do Ministério da Justiça.
Em nota, o Ministério destaca que a empresa trocará a bebida achocolatada por similar ou restituirá valores pagos. No Rio Grande do Sul, há cerca de 30 notificações de pessoas que tiveram problemas como irritações e lesões da mucosa bucal depois de beberem o achocolatado.
O DPDC havia enviado notificação à empresa na semana passada, solicitando que fossem apresentados esclarecimentos sobre o produto. Há informações de que a bebida causaria risco de queimadura na boca dos consumidores. A nota informa que a campanha de recall envolve cerca de 80 unidades do produto, postas no mercado de consumo do Rio Grande do Sul.
Na nota, o DPDC destaca que a empresa informou ter identificado "um possível acidente em seu processo produtivo, o que, segundo seus registros, de fato, afetou parte de um lote correspondente a aproximadamente 80 (oitenta) unidades, nas quais embalagens do produto Toddynho Original de 200ml foram produzidas com líquido impróprio para o consumo, ao invés de seu conteúdo normal, não tendo havido contaminação do produto remanescente".



FONTE:
http://g1.globo.com

A carne que comemos (parte V)



 Curso d‘água recebe esgotos não tratados gerando risco decontaminação, em Bonito.. Imagem: TERESA MAIA / D. A PRESS


A lógica da insalubridade

Apesar de o conceito de sustentabilidade ambiental estar no centro das discussões no mundo dos negócios, nos matadouros de Pernambuco essa ideia está completamente distante da realidade. Com um orçamento apertado ou sem estrutura física que comporte uma área de tratamento dos efluentes (resíduos líquidos e sólidos), como por exemplo, uma lagoa de estabilização, muitas prefeituras do interior pernambucano seguem lançando os dejetos do abate bovino no meio ambiente. Tal prática provoca, entre outros danos, desgaste ecológico, comprometimento dos recursos hídricos e disseminação de doenças.

Para o coordenador do Centro de Apoio Operacional do Meio Ambiente do Ministério Público de Pernambuco (MPPE), André Silvani, os prejuízos ambientais decorrentes da atividade irregular dos abatedouros são "um problema generalizado" e, por isso, difícil de enfrentar. "Sabemos que há questões políticas por trás disso porque, mesmo sem condições de manter uma unidade de abate, os prefeitos não abrem mão de ter uma na sua cidade. São avessos a mudança e, por interesses pequenos, passam por cima da saúde pública e do meio ambiente", afirmou Silvani.

Segundo ele, o procedimento correto sempre exigirá investimentos, mas é preciso estabelecer parcerias com o governo e com a iniciativa privada para viabilizar o tratamento dos resíduos, beneficiando o meio ambiente e a população. Para se ter uma ideia da gravidade da situação, das sete cidades visitadas pelo Diario, apenas nos abatedouros de Paulista (que é arrendado) e de Paudalho (de responsabilidade estadual) os resíduos são tratados. Nos demais são jogados a céu aberto.

O perigo se torna ainda maior quando cursos d′água recebem cargas desse esgoto não tratado. A população consumidora dessas águas ficam vulneráveis a doenças como amebíase, hepatite infecciosa, diarreia e desinteria, esquistossomose, cólera e febre tifoide. O capítulo 18 da Agenda 21, plano mundial de metas ambientais, estima que um terço das mortes em países em desenvolvimento é causada pelo consumo de água contaminada.

Diferente do que se vê nos municípios do interior do estado, em Paulista, a estação de tratamento possui caldeira, graxaria, digestores, esterqueiras, caixa de gordura, tanque de decantação e retenção final e lagoa de estabilização. "Todo sistema é monitorado pela CPRH (Agência Estadual do Meio Ambiente e Recursos Hídricos), graças a um acordo feito com o Ministério Público de Pernambuco", explicou Maria do Socorro Lisboa, proprietária do abatedouro de Paulista.
Vivenciando uma realidade distinta de outros administradores, Maria do Socorro afirma que seu abatedouro tem dado lucro, mas reclama que sem ajuda dos governos municipal e estadual o custo para a manutenção é alto. Ela também afirma que é possível ganhar dinheiro com o que antes era desperdiçado. "O sebo que é retido nos digestores é vendido, a parte sólida também vira ração animal. Os chifres e os cascos vão para Natal (RN), onde são usados em laboratórios e como artesanato. Nada se perde e isso se torna vantagem para nós".

Continua...
DIARIODEPERNAMBUCO.COM.BR

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

A carne que comemos (parte II)

PASSO A PASSO DO ABATE CORRETO- como deveria ser o processamento de carnes bovinas
  1. Os animais devem possuir o GTA (Guia de Trânsito Animal), licença e atestado sanitário. Ao desembarcar nos currais, os animais devem ,por 24h, entrar em dieta hídrica, jejum e descanço.
  2. O médico veterinário deve fazer a inspeção dos animais para liberá-los ou não para o abate. Todos os funcionários devem estar com fardamento adequado;
  3. Os animais em condições devem ser encaminhados aos currais de matança, em seguida, recebem um banho de aspersão para relachamento e limpeza;
  4. um por um, os animais devem ser encaminhados para o boxe de atordoamento. Ideal para o abate humanitário, a pistola pneumática, que deixa o animal inconsciente;
  5. Para cada animal abatido são necessários de 600 a 6000 litros de água. O animal deve ser suspenso para que todo o processo de sangria e esfola seja realizado sem contato com o chão;
  6. O médico veterinário realiza a inspeção das vísceras (pót-mortem) para liberar ou não a carne para a comercializção. As carcaças de carne boas para o consumo devem conter o carimbo de inspeção;
  7. A carne deve ser conservada na câmara fria até que o transporte seja feito por meio de caminhões-baús refrigerados;
  8. Nos mercados as carnes não podem ficar em temperatura ambiente, nem expostas para manuseio das pessoas, para evitar contaminação.

sábado, 1 de outubro de 2011

A carne que comemos (parte I)

Antes que a carne chegue ao nosso prato, ela passa por três processos: o abate, o transporte e a comercialização. O Diario de Pernambuco percorreu o estado e se deparou com cenas impressionantes de preceriedade e falta de higiene nos matadouros. Carne cortada no chão, manipulada com água suja não tratada, colocada em superfícies inferrujadas, misturada com os dejetos do animal e sendo devorada por cachorros e urubus.A pesquisa foi feita em 156 estabelecimentos, dos quais 83% se mostraram sem condições mínimas de operação, 70%não tratam a água, apenas 34% realizam abate aéreo como exige a legislação, 67% não possuem pessoal qualificado, embora 77% destes matadouros tenham inspeção sanitária.
A Diretora da Agência de Defesa e Fiscalização Agropecuária de Pernambuco (Adagro), tem acompanhado a situação dos matadouros do estado. Os fiscais de defesa agropecuária realizou inspeções do ano de 2010 a agosto de 2011, emitiu 62 laudos de vistoria, foram sugeridas 26 interdições, mas na prática elas nem sempre acontecem. O matadouro de nazaré da Mata é um desses que deveria estar fechado (laudo emitido no dia 29 de abril deste ano), no entanto, continua fucionando.
Continua....

Fonte: Diario de Pernambuco

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Operação em hospitais apreende 150 kg de alimentos irregulares no RJ

Três nutricionistas foram presas e pagaram fiança.
Comida era servida a pacientes, disse delegada da Decon.

Carnes irregulares foram apreendidas em hospitais do Rio (Foto: Carolina Lauriano / G1)Carnes irregulares são apreendidas em hospitais
do Rio (Foto: Carolina Lauriano / G1)
A Operação UTI, que tem como objetivo fiscalizar hospitais particulares do Rio, terminou, nesta quarta-feira (28), com três nutricionistas presas e cerca de 150 quilos de alimentos irregulares apreendidos. A ação foi realizada por 10 agentes da Delegacia do Consumidor (Decon) em três unidades de saúde.
De acordo com a delegada titular, Patrícia de Paiva Aguiar, as três profissionais pagaram fiança e vão responder em liberdade pelo crime contra as relações de consumo. A pena varia de dois a cinco anos de detenção.
“Elas foram presas porque não fiscalizaram com devida cautela os alimentos que seriam servidos aos pacientes”, afirmou a delegada.
Bacalhau e suplementos alimentares estavam irregulares (Foto: Carolina Lauriano / G1)
 (Foto: Carolina Lauriano / G1)
Ela disse que os alimentos era impróprios para consumo pois possuíam data de validade vencida ou não apresentavam a especificação do produto, como origem e fabricação.
Cada uma das acusadas era responsável por um dos hospitais vistoriados, nas zona Sul e Oeste da cidade e em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense.
A delegada explicou que esta já é a quarta Operação UTI realizada pela Decon, desde maio deste ano, e a meta é intensificar esse tipo de fiscalização. A ação teve início através de denúncias anônimas.

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Programa Alimentos Seguros - PAS


Busca garantir, por intermédio do sistema Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle - APPCC, a segurança dos alimentos, reduzir custos, incrementar a produtividade e a competitividade, além de atender estritamente às exigências das legislações nacional e internacional.
O Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial - Senai, em parceria com a Confederação Nacional da Indústria - CNI, o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas - Sebrae, o Serviço Social da Indústria - Sesi, o Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial - Senac, o Serviço Social do Comércio - Sesc, a Embrapa, o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq e com os Ministérios da Saúde, da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, desenvolve a formação de consultores e técnicos qualificados para atender às empresas, de forma que possam oferecer ao mercado alimentos seguros.
Os produtores e manipuladores de alimentos encontram no PAS um aliado na competitividade instalada no cenário nacional e mundial.