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quarta-feira, 16 de maio de 2012

Alimentos de origem animal livres de contaminação chegam a quase 100% no Brasil

BRASÍLIA - O principal problema encontrado foi o alto índice de arsênio em pescado de captura (pescados em alto mar), diagnosticado em 18 casos...

Agência Brasil



Carnes, leite, ovos e pescados consumidos no Brasil estão praticamente livres de contaminação. Baseado em levantamento dos Laboratórios nacionaisAgropecuários, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) informou que, apenas 0,22% das 19.267 análises realizadas em 2011, apresentaram resultados fora dos padrões recomendados pelo Plano Nacional de Controle de Resíduos e Contaminantes (PNCRC).
O PNCRC é um programa federal de inspeção e fiscalização de alimentos, baseado em análise de risco, que visa a verificar a presença de resíduos de substâncias químicas potencialmente nocivas à saúde do consumidor.
De acordo com os dados, o índice dos alimentos de origem animal, livres de resíduos veterinários, chegou a 99,78%, resultado semelhante ao registrado em 2010, 99,83%. O principal problema encontrado foi o alto índice de arsênio em pescado de captura (pescados em alto mar), diagnosticado em 18 casos.
Seis laboratórios, situados em São Paulo, Rio Grande do Sul, Minas Gerais, Goiás, Pará e Pernambuco, analisam a quantidade de antimicrobianos e vermífugos presentes em alimentos de origem bovina, suína, equina, caprina e ovina. Os laboratórios também monitoram ovos, carne de aves e pescados.

A reportagem é do site Diário Comércio Indústria & Serviços

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Cuidados a Ter Com o Peixe- Da Compra ao Prato

O peixe é um alimento rico em ómega-3, benéfico e fundamental, que deve constar na nossa alimentação, pelo menos 3 vezes por semana. Traz nutrientes importantes como zinco, magnésio e vitaminas A, D e B12. É um alimento excelente para controlar o colesterol e trigicerídeos no sangue.
Assim, para o peixe ser “fresco”, isto é, recentemente pescado e com aparência saudável, considere os seguintes critérios:
  • Deve estar sob refrigeração ou sob uma camada de gelo;
  • Deve ter uma aparência sem manchas, cortes e furos;
  • As escamas devem estar brilhantes, translúcidas, firmes e resistentes, com pele úmida e rígida (não baça e frouxa);
  • Os olhos devem estar salientes, brilhantes e avermelhados, sem pontos brancos no centro do olho;
  • A membrana que reveste a guelra deve estar rígida; a parte interna deve estar brilhante com vasos sanguíneos cheios, bem preenchidos e guelras de cor rosa até ao vermelho, úmidas e brilhantes;
  • Ausência de muco ou muco pouco significativo;
  • O odor deve ser salgado e limpo ao peixe em questão (obviamente) pescado há pouco.
No que concerne ao peixe congelado, há que observar as seguintes condições:
  • Deve estar acondicionado em embalagem própria;
  • Armazenado à temperatura conveniente, e que é, geralmente, inscrita na embalagem pelo fabricante, com a data de validade respeitada, como produto perecível;
  • Sem estar amolecido ou sem água visível, sinal de que o produto já foi descongelado ou que esteve a uma temperatura imprópria;
No que diz respeito a peixes secos, tal como o célebre bacalhau, devem ser observados os seguintes critérios:
  • O peixe deve estar armazenado num local limpo, sem insetos, animais ou lixo;
  • Se estiver embalado, verificar as datas inscritas no rótulo, verifique os prazos de validade, o país de origem, o selo de inspeção obrigatório;
  • Verifique se o produto não tem larvas ou ovos de moscas, manchas escuras ou avermelhadas, odor desagradável ou, até amolecimento, provocado por uma secagem mal feita (para além de pagar mais por ”água”, pode levar consigo um produto já deteriorado);
  • Desconfie de bacalhau ou muito claro ou muito escuro; a pele do bacalhau deve soltar-se com facilidade, após o processo de secagem a que foi submetido;
  • Antes de cozinhar bacalhau seco, tenha em atenção o excesso de sal do alimento. Deixe-o de molho de um dia para o outro na geladeira, trocando a água.
fonte: http://www.emforma.net

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Projeto Beijupirá em Pernambuco fecha as portas

UM PROJETO QUE NAUFRAGOU - A Aqualider, a primeira fazenda marinha de criação de pescados do Brasil, encerrou as suas atividades.

Dez milhões de reais e cinco anos de trabalho se dissolveram em alto mar, a 11 quilômetros da costa da Praia de Boa Viagem. A distância é o mesmo número de “pontos críticos” apontados pela pernambucana Aqualider ao relatar ao JC, ontem, o naufrágio melancólico de seu negócio, ano passado, em época de eleições presidenciais. A Aqualider fechou em silêncio, depois de ter recebido até o ex-presidente Lula no lançamento da primeira fazenda marinha de criação de peixes do Brasil, em 1º de fevereiro de 2009. A escolha foi pelo nobre peixe beijupirá. Os motivos alegados para o fechamento da empresa vão da má qualidade da ração fornecida no Brasil a problemas ambientais e até um acidente com um barco de terceiros.
A Aqualider criou larvas de camarões até 2004. Saiu do negócio quando os Estados Unidos investigaram supostas práticas anticompetitivas de empresas brasileiras no mercado de crustáceos. A empresa começou a saga pela fazenda marinha, formato inédito no Brasil.
A criação continental de peixes não atingiria um volume industrial. Era preciso seguir o exemplo do Chile, Noruega e até Taiwan. Depois de encarar uma infinidade de cadeiras de espera em órgãos públicos, em 2008 o governo licitou a concessão de 169 hectares em Pernambuco, levada pela Aqualider.
A empresa organizou a tecnologia e buscou funcionários. Envolveu a Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) e pescadores de Brasília Teimosa a Barra de Jangada. Os filhotes de peixes, conhecidos como alevinos, eram criados em tanques em terra firme, para engorda em alto mar.
Foram instalados quatro tanques-rede. Seriam 48, ao custo de US$ 35 mil cada um, na época. O quilo do peixe seria vendido a R$ 15. O beijupirá chega, em um ano, a pesar 15 quilos. Em três anos de operação, seriam 10 mil toneladas de peixe.
Lula veio para a cerimônia de lançamento da Aqualider com três ministros, além do governador Eduardo Campos, e até alimentou os peixes.
Em 2009, a produção foi maior que o esperado: em vez de 40 toneladas, foram 60 toneladas, todas vendidas. Ano passado, porém, zero real foi comercializado.
O empresário Manoel Tavares, dono do negócio, diz que não foi o câmbio que afundou a Aqualider.
Ele também diz que primeiro consultou o Ministério da Pesca e Aquicultura (MPA) sobre dificuldades no negócio, antes de comunicar, o fechamento da empresa. “Não queria fechar um projeto inaugurado por Lula, por quem tenho apreço pela visão de criar o próprio MPA, responsável pelo estabelecimento do marco legal da exploração privada de águas públicas”, diz Manoel Tavares.

Publicado no Jornal do Comercio, Recife